Disjuntor de Caixa Moldada
O disjuntor de caixa moldada desempenha um papel fundamental na proteção das instalações elétricas. Ele é projetado para interromper rapidamente a circulação das correntes em situações de sobrecarga ou curto-circuito, evitando danos aos equipamentos e garantindo a segurança do sistema como um todo. Saiba mais sobre o tema conferindo os tópicos abaixo!
- O que é e para que serve o disjuntor de caixa moldada?
- Diferença entre o disjuntor de caixa moldada e os demais disjuntores
- Como funciona o disjuntor de caixa moldada?
- Principais características do disjuntor de caixa moldada
- Aplicações do disjuntor de caixa moldada
O que é e para que serve o disjuntor de caixa moldada?
O disjuntor de caixa moldada, ou MCCB (do inglês molded case circuit breakers) é um dispositivo eletromecânico projetado para interromper o fluxo de corrente elétrica em circuitos quando ocorrem situações anormais, como sobrecargas e curtos-circuitos.
Ele possui esse nome devido ao seu recipiente, geralmente feito de material isolante termoplástico.
Esse material é pré-moldado para proporcionar maior resistência e proteção aos componentes internos.
Na prática, o disjuntor caixa moldada é capaz de minimizar consideravelmente riscos de incêndios e seus consequentes prejuízos materiais.
Além disso, o disjuntor caixa moldada também facilita o trabalho de manutenção, uma vez que pode ser religado após ter atuado, ao contrário dos fusíveis, que precisam de substituição sempre que acionados.
No entanto, esse tipo de disjuntor não possui caixa aberta como os modelos convencionais, por isso é necessário que um profissional qualificado faça qualquer procedimento de manutenção, como prega a norma NBR IEC 60947-2.
Benefícios do disjuntor de caixa moldada
O disjuntor em caixa moldada oferece diversos benefícios que o tornam uma ótima escolha em sistemas elétricos industriais e comerciais, conforme destacado abaixo:
- Indicação de estado: Muitos modelos de disjuntores de caixa moldada possuem indicadores visuais que mostram o estado do dispositivo (ligado/desligado). Isso facilita a identificação de possíveis falhas no sistema elétrico;
- Flexibilidade de instalação: Esses disjuntores estão disponíveis em diversas capacidades nominais e tamanhos, o que proporciona flexibilidade na escolha e instalação de acordo com as necessidades específicas de cada aplicação;
- Sensibilidade ajustável: O disjuntor caixa moldada permite ajustar a sensibilidade dos disparadores térmico e magnético, algo muito importante para otimizar a proteção e evitar desarmes desnecessários.
As vantagens mencionadas deixam claro que investir em um equipamento de alta eficiência e qualidade como o disjuntor caixa moldada é uma forma inteligente de reduzir prejuízos financeiros em longo prazo.
Diferença entre o disjuntor de caixa moldada e os demais disjuntores
A principal diferença entre o disjuntor de caixa moldada e outros tipos, como o disjuntor termomagnético e o disjuntor em caixa aberta, está na construção e capacidade de interrupção de corrente.
O disjuntor termomagnético possui uma proteção térmica e outra magnética integradas. Ele é adequado para proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos de baixa intensidade.
Não por acaso, o modelo é amplamente utilizado em instalações residenciais e comerciais que não fogem do convencional.
Por sua vez, o disjuntor em caixa aberta é perfeito para instalações que demandam maior robustez, como a de indústrias.
Em termos de comparação, o modelo de caixa aberta é capaz de conduzir correntes de até 6,3 mil amperes, enquanto o disjuntor de caixa moldada costuma se limitar às correntes de 1,6 mil amperes.
Como funciona o disjuntor de caixa moldada?
O disjuntor de caixa moldada é composto por três principais elementos: contatos, disparador térmico e disparador magnético.
Os contatos são responsáveis por estabelecer e interromper o fluxo de corrente elétrica quando o disjuntor é ligado e desligado, respectivamente.
Os disparadores térmico e magnético monitoram as condições do circuito de maneira constante.
Quando uma sobrecarga é detectada, ou seja, quando a corrente elétrica ultrapassa o valor nominal do disjuntor por um período prolongado, o disparador térmico atua.
Ele é ativado pelo aquecimento causado pela corrente excessiva, fazendo com que os contatos se abram e interrompam o circuito.
Já em casos de curto-circuito, quando a corrente atinge valores muito elevados em um curto espaço de tempo, o disparador magnético entra em ação.
Ele identifica o aumento rápido da corrente e atua instantaneamente para abrir os contatos, interrompendo o circuito de forma rápida e eficiente.
Principais características do disjuntor de caixa moldada
O disjuntor caixa moldada possui uma série de características que tornam possível o seu funcionamento, incluindo:
Corrente nominal de operação (In)
A corrente nominal de operação, também conhecida como corrente de calibração, é o valor máximo de corrente que o disjuntor pode conduzir continuamente sem que ocorram danos ao dispositivo.
É uma característica importante para dimensionar corretamente o disjuntor de acordo com a carga elétrica do circuito que ele irá proteger.
Corrente de curto-circuito (Icu)
A corrente de curto-circuito indica o valor máximo de corrente que o disjuntor é capaz de interromper em condições de curto-circuito.
Nesses casos, a corrente elétrica pode aumentar significativamente e, para evitar danos ao sistema elétrico, é fundamental que o disjuntor consiga interrompê-la rapidamente.
Corrente nominal da carcaça (Inm)
A corrente nominal da carcaça, ou corrente de estrutura, é o valor máximo de corrente que o disjuntor pode conduzir em situações excepcionais, como uma falha interna no dispositivo.
Essa corrente é geralmente maior do que a corrente nominal de operação (In) e é usada para garantir a resistência e a segurança estrutural do disjuntor.
Tensão de isolamento (Ui)
A tensão de isolamento indica o nível máximo de tensão suportado pelo disjuntor caixa moldada entre seus componentes isolantes.
É um parâmetro importante para garantir que o dispositivo seja seguro em relação a descargas elétricas e ao isolador elétrico adequado entre os contatos e partes energizadas.
Número de polos
O número de polos refere-se à quantidade de caminhos de corrente que o disjuntor pode interromper simultaneamente.
Disjuntores de caixa moldada estão disponíveis em diversas configurações, como monopolar (1P), bipolar (2P), tripolar (3P) e tetrapolar (4P), para atender a diferentes aplicações.
Vida mecânica e vida elétrica
A vida mecânica do disjuntor é o número de operações mecânicas (abertura e fechamento) que o equipamento pode realizar durante sua vida útil sem apresentar falhas no mecanismo de acionamento.
Essa característica está relacionada à confiabilidade e durabilidade do disjuntor para caixa de energia.
Já a vida elétrica, é o número de vezes que o disjuntor é acionado para interromper correntes de sobrecarga ou curto-circuito.
Todas essas características são fundamentais para selecionar e instalar o disjuntor de caixa moldada corretamente em um sistema elétrico.
Também vale ressaltar que é necessário consultar as especificações técnicas do fabricante e seguir as normas de segurança ao utilizar disjuntores de caixa moldada.
Aplicações do disjuntor de caixa moldada
As principais aplicações do disjuntor de caixa moldada em diversas áreas e situações são as seguintes:
Distribuição de energia: O disjuntor caixa moldada é amplamente utilizado em sistemas de distribuição de energia elétrica, seja em edifícios comerciais, residenciais ou industriais;
Painéis de distribuição: Os disjuntores caixa moldada também são frequentemente projetados para proteger e controlar grupos de circuitos;
Sistemas industriais: Na indústria, os disjuntores caixa moldada são empregados em painéis de controle e quadros elétricos para resguardar máquinas e ferramentas alimentadas por eletricidade contra falhas no sistema de distribuição;
Instalações de geração de energia: Em usinas de geração de energia, sejam termelétricas ou de fontes renováveis, os disjuntores de caixa moldada também são aplicados para proteger os sistemas de distribuição internos.
As aplicações acima deixam claro o quão versátil e confiável pode ser um bom disjuntor de caixa moldada.
Para saber mais sobre o disjuntor caixa moldada, confira o conteúdo disponível no final da página!
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