Desemprego de 2024 atinge menor nível em 14 estados
Desemprego de 2024 atingiu a menor taxa em 14 estados brasileiros, com Mato Grosso e Santa Catarina se destacando. No entanto, a informalidade no trabalho alcançou 39%, comprometendo direitos trabalhistas e a estabilidade econômica.
Em 2024, o desemprego atingiu o menor nível histórico em 14 estados brasileiros, conforme dados divulgados pelo IBGE. Mato Grosso e Santa Catarina destacaram-se com taxas abaixo de 3%. A pesquisa analisou o mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais, considerando todas as formas de ocupação.
Taxas de Desemprego por Estado
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que, em 2024, 14 estados brasileiros registraram as menores taxas de desemprego já vistas desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012. Entre os destaques, Mato Grosso apresentou uma taxa de apenas 2,6%, enquanto Santa Catarina registrou 2,9%.
Outros estados que atingiram recordes de baixa incluem Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ambos com taxas de 3,9%. Minas Gerais e Tocantins também se destacaram, com taxas de 5% e 5,5%, respectivamente. São Paulo apresentou uma taxa de 6,2%, ainda assim, uma das mais baixas da série histórica.
Os dados indicam uma recuperação significativa do mercado de trabalho em várias regiões do país, refletindo uma tendência de melhoria econômica e aumento das oportunidades de emprego. As taxas mais elevadas, porém, foram observadas no Nordeste, como na Bahia e Pernambuco, onde o desemprego ainda superou a marca dos 10%.
Impacto da Informalidade no Mercado de Trabalho
O impacto da informalidade no mercado de trabalho brasileiro é um aspecto crucial para entender as dinâmicas de emprego no país. Em 2024, a taxa de informalidade atingiu 39% da população ocupada, segundo o IBGE. Esse índice revela que uma parte significativa dos trabalhadores atua sem registro formal, o que implica em menor acesso a direitos trabalhistas e previdenciários.
Estados como Pará, Piauí e Maranhão apresentaram as maiores taxas de informalidade, com 58,1%, 56,6% e 55,3%, respectivamente. Em contraste, Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo registraram as menores taxas, com 26,4%, 29,6% e 31,1%, respectivamente.
A alta informalidade afeta a segurança econômica dos trabalhadores, limitando o crescimento de suas carreiras e a estabilidade financeira. Além disso, representa um desafio para a arrecadação de impostos e para o financiamento de políticas públicas.