Tarifas de Trump podem gerar perda bilionária para a Siderurgia Brasileira
As tarifas impostas por Trump sobre o aço e o alumínio podem resultar em perdas de até US$ 1,5 bilhão nas exportações do Brasil, levando a siderurgia brasileira a buscar um diálogo para reverter essa situação, uma vez que o mercado estadunidense é vital para a economia.
As tarifas impostas por Donald Trump sobre o aço e o alumínio ameaçam reduzir as exportações em US$ 1,5 bilhão. O mercado estadunidense é essencial para a siderurgia nacional, representando mais da metade das exportações.
Impacto Econômico das Tarifas
As tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre o aço e o alumínio têm um impacto significativo na economia nacional.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a medida pode resultar em uma redução de 2,19% na produção de aço, uma contração de 11,27% nas exportações do metal e uma diminuição de 1,09% nas importações.
Embora o efeito no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil seja considerado residual, com uma queda de apenas -0,01%, as exportações totais podem sofrer uma redução de -0,03%.
O mercado estadunidense é de extrema importância para o setor siderúrgico brasileiro, sendo o destino de mais da metade das exportações de aço do país. Em 2024, os Estados Unidos representaram um mercado crucial para a indústria, o que torna as tarifas ainda mais impactantes.
A indústria siderúrgica brasileira, que é bastante desenvolvida e exporta principalmente produtos semiacabados, enfrenta agora desafios para manter sua competitividade e evitar prejuízos significativos.
Além disso, a decisão de manter as tarifas em 25% sobre todas as importações de aço, em vez de optar por cotas, como no primeiro governo Trump, é vista como uma questão de segurança nacional pelos CEOs das principais siderúrgicas estadunidenses.
Essa postura firme dos Estados Unidos pressiona o Brasil a buscar negociações para reverter as medidas e mitigar os danos ao setor.