Em 2024, a taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,6%, o menor índice desde 2012, devido a um aumento significativo na ocupação formal, o que fortaleceu a economia e melhorou a segurança no trabalho e o rendimento médio.
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% em 2024, marcando o menor nível da série histórica iniciada em 2012. Este é o terceiro ano consecutivo de redução, segundo o IBGE. A população desocupada agora totaliza 7,4 milhões de pessoas, uma queda significativa em comparação com anos anteriores, destacando a recuperação econômica pós-pandemia.
Desocupação no Brasil Atinge Novo Recorde
O Brasil registrou um marco significativo na redução da taxa de desocupação, que caiu para 6,6% em 2024, o menor nível desde o início da série histórica em 2012. Este resultado reflete uma tendência de queda que vem se consolidando ao longo dos últimos três anos, conforme dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Em termos absolutos, a população desocupada totalizou 7,4 milhões de pessoas em 2024, uma redução de 1,1 milhão em relação a 2023, menor número desde 2014, quando a desocupação atingiu 7 milhões de brasileiros. Esse declínio contínuo na taxa de desemprego é um reflexo do fortalecimento do mercado de trabalho e da recuperação econômica após os impactos severos da pandemia de Covid-19.
O aumento da ocupação também se reflete no crescimento do número de trabalhadores com carteira assinada, que alcançou 38,7 milhões, o mais alto da série histórica. Além disso, o número de trabalhadores por conta própria também atingiu um recorde, com 26,1 milhões de pessoas, demonstrando uma diversificação nas formas de trabalho e uma busca por maior segurança econômica.
Impactos do Crescimento da Ocupação Formal
O crescimento da ocupação formal no Brasil trouxe impactos positivos significativos para a economia e a sociedade. Em 2024, o número de trabalhadores com carteira assinada atingiu um recorde histórico, com 38,7 milhões de pessoas empregadas formalmente. Esse aumento representa um crescimento de 2,7% em relação ao ano anterior, indicando uma expansão contínua do mercado de trabalho formal.
Com mais pessoas empregadas formalmente, há um fortalecimento da segurança trabalhista e dos direitos dos trabalhadores, contribuindo para uma maior estabilidade econômica. Além disso, o aumento do emprego formal impulsiona a arrecadação de impostos e contribuições sociais, fortalecendo as finanças públicas e permitindo investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
O crescimento da ocupação formal também impacta diretamente o rendimento médio dos trabalhadores. Em 2024, o rendimento real médio anual aumentou 3,7%, alcançando R$ 3.225. Esse aumento no rendimento não apenas melhora o poder de compra das famílias, mas também estimula o consumo interno, gerando um ciclo virtuoso de crescimento econômico.