A desigualdade de gênero no mercado de trabalho é alarmante, com uma previsão de 134 anos para a igualdade plena. As mulheres recebem apenas 83 centavos para cada dólar ganho pelos homens, e para acelerar o progresso até 2030, seriam necessários investimentos anuais de US$ 360 bilhões.
A igualdade de gênero ainda está distante, com previsão de 134 anos para ser alcançada, segundo a JPMorgan. Apesar do aumento na participação feminina no mercado de trabalho, as disparidades salariais e a sub-representação em cargos de liderança continuam evidentes. O estudo destaca a necessidade urgente de investimentos e políticas efetivas para acelerar o progresso.
Participação das Mulheres no Mercado de Trabalho
A participação das mulheres no mercado de trabalho tem mostrado avanços notáveis nos últimos anos, superando níveis anteriores à pandemia.
De acordo com a JPMorgan, a taxa de participação feminina em idade ativa atingiu 65,7%, um marco histórico. Esse crescimento reflete, em parte, a busca por maior independência financeira e estabilidade econômica.
Entretanto, apesar desse progresso, a presença feminina em cargos de alta liderança, como CEO, CFO e COO, permanece baixa, com apenas cerca de 10% das mulheres ocupando essas posições de destaque.
Isso evidencia a persistência de barreiras estruturais e culturais que dificultam a ascensão feminina no ambiente corporativo.
Além disso, a desigualdade de gênero no local de trabalho é exacerbada pela discrepância salarial entre homens e mulheres.
Desigualdade Salarial e Progresso Lento
A desigualdade salarial entre homens e mulheres persiste como uma das questões mais críticas no mercado de trabalho atual.
Segundo a JPMorgan, em 2022, as mulheres nos Estados Unidos ganharam apenas 83 centavos para cada dólar recebido por homens, uma diferença que não considera fatores como cargo, experiência ou educação.
Essa disparidade salarial é um reflexo das desigualdades sistêmicas que ainda existem, exigindo esforços contínuos para alcançar a equidade salarial.
A JPMorgan destaca que, apesar de algumas melhorias, o progresso em direção à igualdade de gênero no local de trabalho tem sido lento, especialmente em posições de liderança e representação em conselhos corporativos.