A produção de etanol de milho no Brasil deve quase dobrar até 2032, alcançando cerca de 16 bilhões de litros, impulsionada pela construção de novas usinas e pela superioridade do milho em armazenamento e logística, garantindo uma oferta estável de etanol mesmo durante a entressafra da cana-de-açúcar.
A produção de etanol de milho no Brasil está em rápida expansão, com previsão de quase dobrar até 2032. De acordo com a Reuters, um relatório do banco Citi destaca que o país produzirá cerca de 16 bilhões de litros até lá, impulsionado por novas usinas e vantagens logísticas do milho em comparação à cana-de-açúcar.
Expansão das Usinas de Etanol de Milho
A expansão das usinas de etanol de milho no Brasil está em ritmo acelerado, refletindo a crescente demanda e as vantagens competitivas do milho como matéria-prima.
Atualmente, o país possui 22 usinas em operação, com 12 novas instalações em construção e outras nove já autorizadas pela ANP para iniciar suas obras.
Essa expansão é impulsionada pelas características únicas do milho, que oferece maior flexibilidade de armazenamento e menores custos de transporte.
Tais fatores permitem que a produção seja viável em regiões mais remotas, onde a logística da cana-de-açúcar seria inviável ou mais custosa.
Além disso, a produção de etanol de milho tem se mostrado uma solução eficaz para equilibrar o mercado de biocombustíveis no Brasil, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar.
Isso garante uma oferta estável e contínua de etanol, essencial para atender à demanda crescente por combustíveis renováveis no país.
