Anec prevê alta na exportação de soja do Brasil, mas chuva preocupa
A exportação de soja do Brasil é estimada em 9,77 milhões de toneladas, apresentando um leve aumento em relação ao ano anterior, mas as chuvas frequentes em Mato Grosso estão atrasando a colheita e complicando a logística, o que pode impactar negativamente a qualidade dos grãos e o volume total exportado.
A exportação de soja do Brasil foi estimada em 9,77 milhões de toneladas em fevereiro, um leve crescimento em relação ao ano anterior. No entanto, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) alerta que as chuvas frequentes em Mato Grosso podem atrasar a colheita e afetar a logística de transporte.
Impacto das Chuvas na Colheita e Logística
A alta frequência de chuvas tem sido um desafio significativo para a colheita de soja no Brasil, especialmente em Mato Grosso, o principal estado produtor.
As precipitações constantes não apenas atrasam o processo de colheita, mas também impactam diretamente a qualidade dos grãos colhidos, uma vez que as condições úmidas podem favorecer o surgimento de fungos e outras doenças.
Além disso, a logística de escoamento da safra enfrenta grandes dificuldades. Muitas das estradas utilizadas para o transporte da soja são não pavimentadas, tornando-se praticamente intransitáveis quando encharcadas pela chuva. Isso compromete o fluxo de transporte, atrasando a chegada dos grãos aos portos e, consequentemente, a exportação.
Nos portos, a situação não é diferente. Durante as chuvas, os navios têm seus porões fechados e os embarques são interrompidos, o que pode reduzir significativamente o volume de soja embarcado ao longo do mês.
Essa interrupção não só afeta o cronograma de exportação, mas também pode gerar custos adicionais para os exportadores devido ao tempo de espera dos navios.