O Projeto MagBras, aprovado pelo Programa Mover, busca industrializar terras raras no Brasil com um investimento de R$ 73,3 milhões, visando fortalecer setores como o automotivo e de energia renovável, reduzir a dependência de importações e posicionar o Brasil como um importante player global, aproveitando sua terceira maior reserva mundial de terras raras.
O projeto MagBras, recentemente aprovado, marca um avanço significativo na industrialização das terras raras no Brasil. Este projeto estabelece uma cadeia produtiva completa de ímãs permanentes, com aplicações estratégicas em setores como automotivo e energia renovável, reduzindo a dependência de importações.
Importância do Projeto MagBras
O Projeto MagBras representa um marco na industrialização das terras raras no Brasil, posicionando o país como um potencial player global nesse setor estratégico.
A iniciativa não apenas busca reduzir a dependência de importações, mas também fortalecer cadeias produtivas essenciais para a transição energética e inovação tecnológica.
Com a terceira maior reserva mundial de terras raras, o Brasil tem a oportunidade de consolidar sua autonomia na produção de diversos materiais essenciais para a fabricação de baterias, painéis solares, motores de alta eficiência, entre outros.
O projeto promove uma abordagem integrada, envolvendo desde a extração mineral até a fabricação e reciclagem de ímãs permanentes de Neodímio, Ferro e Boro (NdFeB).
Isso garante uma cadeia produtiva completa e sustentável, com impactos positivos em setores como o automotivo, de energia renovável e eletrônico.
Por meio do Projeto MagBras, o Brasil não apenas se capacita a atender à demanda interna, mas também se posiciona para competir no mercado internacional, atualmente dominado pela China.
Apoio e Estruturação do Programa Mover
O Programa Mover, que apoia o Projeto MagBras, é uma iniciativa crucial para a estruturação da cadeia nacional de ímãs permanentes de terras raras.
Lançado com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa de Minas Gerais (Fundep), o programa visa fomentar a inovação e a mobilidade verde no Brasil.
A aprovação do MagBras no Mover garante um investimento de R$ 73,3 milhões, consolidando-se como a principal iniciativa para reduzir a dependência de importação desses materiais estratégicos.
A infraestrutura do Instituto de Terras Raras (CIT SENAI ITR) em Lagoa Santa (MG), equipada com tecnologia de ponta, será fundamental para o desenvolvimento e escalonamento das tecnologias necessárias, permitindo que o Brasil avance na produção de ímãs permanentes.
Com o apoio do Mover, o projeto busca acelerar o comissionamento e o desenvolvimento dos ímãs de terras raras, promovendo uma política industrial que pode transformar o Brasil em um importante produtor global.
O programa não apenas fortalece a cadeia produtiva, mas também incentiva a pesquisa e desenvolvimento, garantindo a competitividade e inovação no setor.