A produção manufatureira dos EUA cresceu 0,6% em dezembro, impulsionada pela retomada das atividades na Boeing após uma greve, com destaque para o aumento no setor aeroespacial, enquanto a produção automotiva apresentou queda. Apesar das variações setoriais, houve crescimento na manufatura de bens duráveis e não duráveis, indicando uma recuperação econômica.
A produção manufatureira nos Estados Unidos registrou um crescimento significativo em dezembro, destacando-se como um dos principais impulsionadores da economia. Este aumento foi impulsionado, em grande parte, pela retomada das atividades na Boeing após o término de uma greve de funcionários. Economistas haviam previsto um crescimento mais modesto, mas os números superaram as expectativas.
Impacto da Boeing no Crescimento
O impacto da Boeing no crescimento da produção manufatureira dos Estados Unidos foi notável em dezembro. Após a resolução de uma greve que havia paralisado suas operações, a gigante aeroespacial retomou suas atividades, contribuindo significativamente para o aumento de 0,6% na produção do setor. Este impulso foi crucial, especialmente em um momento em que a economia buscava recuperação e estabilidade.
A greve, que havia afetado negativamente a produção nos meses anteriores, foi encerrada em novembro, permitindo que a Boeing aumentasse sua produção de aeronaves e peças. Esse aumento não apenas ajudou a compensar as perdas anteriores, mas também forneceu um impulso adicional ao crescimento geral da manufatura no país.
Além disso, o aumento na produção da Boeing teve um efeito cascata em outros setores relacionados, como o de metais primários, que também registrou crescimento. Essa interdependência entre setores destaca a importância de grandes empresas como a Boeing no ecossistema manufatureiro dos EUA, onde suas operações podem influenciar significativamente o desempenho econômico geral.
Desempenho dos Setores Manufatureiros
O desempenho dos setores manufatureiros nos Estados Unidos apresentou variações em dezembro, refletindo tanto desafios quanto oportunidades de crescimento.
A produção de equipamentos aeroespaciais e de transporte diversos foi um dos destaques, com um aumento de 6,3%, impulsionado pela retomada das atividades na Boeing após o fim da greve.
Por outro lado, o setor automotivo enfrentou dificuldades, com a produção de veículos automotores e peças caindo 0,6% no mês. Essa queda foi compensada, em parte, pelo crescimento na manufatura de bens duráveis, que subiu 0,4%, e pela produção de metais primários, que aumentou 1,7%.
A produção de bens não duráveis também registrou um crescimento de 0,7%, indicando uma recuperação mais ampla no setor. A mineração avançou 1,8% após uma queda no mês anterior, enquanto os serviços públicos tiveram um aumento de 2,1%, impulsionados pelo consumo de gás natural devido às temperaturas frias.
No geral, a produção industrial acelerou 0,9%, mostrando sinais de recuperação apesar das variações entre os diferentes setores.
