PEC 6×1 é protocolada na Câmara e propõe jornada de quatro dias
A PEC 6×1, apresentada na Câmara, sugere uma jornada de trabalho de quatro dias seguidos por três dias de descanso, com o objetivo de modernizar a legislação trabalhista e potencialmente melhorar a economia e a qualidade de vida dos trabalhadores.
A proposta de emenda à Constituição (PEC) 8/25, que visa acabar com a escala de trabalho 6×1, foi protocolada na Câmara dos Deputados. O novo modelo sugere uma jornada de quatro dias de trabalho e três de descanso semanal.
Impacto da PEC na jornada de trabalho
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/25, que visa modificar a escala de trabalho, pode transformar significativamente a rotina de trabalhadores e empregadores no Brasil.
Atualmente, a jornada de trabalho segue o modelo 6×1, ou seja, seis dias trabalhados para um de descanso. Com a nova proposta, a jornada passaria a ser de quatro dias de trabalho seguidos por três de descanso, totalizando 36 horas semanais.
Esse modelo de trabalho reduz a carga horária semanal em comparação com as 44 horas permitidas atualmente, o que pode trazer benefícios como maior tempo para lazer e descanso, além de potencialmente aumentar a produtividade dos trabalhadores.
Estudos em outros países que adotaram jornadas mais curtas indicam melhorias na saúde mental e física dos empregados, além de um equilíbrio melhor entre vida profissional e pessoal.
No entanto, a proposta também levanta preocupações entre empresários, que temem que a redução de dias trabalhados possa impactar a produção e aumentar os custos operacionais.
A transição para este novo modelo exigiria adaptações significativas nas operações das empresas, especialmente naquelas que operam em setores que demandam trabalho contínuo, como indústrias e serviços essenciais.
A aprovação e implementação da PEC podem estimular debates sobre a modernização das relações de trabalho no Brasil, incentivando a busca por alternativas que conciliem eficiência produtiva com qualidade de vida dos trabalhadores.
