Pesquisadores do Espírito Santo estão inovando ao transformar algas marinhas em adubo sustentável, o que promove a economia circular e enriquece a saúde das lavouras locais com nutrientes essenciais.
Pesquisadores do Instituto Federal do Espírito Santo estão transformando algas marinhas em adubo, trazendo novos benefícios para as lavouras locais, indica o Globo Rural. O uso deste adubo nutritivo está em fase de testes finais em diversas culturas, prometendo versatilidade e sustentabilidade.
Produção e Benefícios do Adubo de Algas
A produção de adubo de algas começa com a coleta das algas marinhas que chegam à costa do Espírito Santo. Estas algas são transformadas em um líquido nutritivo que pode ser borrifado diretamente nas plantas ou aplicado no solo.
A inovação do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) destaca-se pela utilização de algas locais, ricas em nutrientes essenciais como aminoácidos, fitormônios de crescimento, compostos bioativos e macronutrientes como nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, cálcio e magnésio.
Os benefícios do adubo de algas são numerosos. Além de ser uma solução sustentável, ele promove o crescimento saudável das plantas e aumenta sua resistência a pragas.
A versatilidade na aplicação é outro ponto forte, permitindo que seja utilizado em diversas culturas, como café, tomate, alface, milho e trigo. O projeto ainda está em fase de testes finais para registro, mas já demonstra resultados promissores em termos de vigor e qualidade das plantas.
Igor Fontes, idealizador do projeto, destaca que o Espírito Santo é o maior produtor natural de algas do Brasil, transformando o que muitos consideram um incômodo em uma valiosa fonte de matéria-prima.
Esta abordagem inovadora não só beneficia a agricultura local, mas também promove a economia circular, oferecendo novas oportunidades de renda para marisqueiros e pescadores locais envolvidos na coleta das algas.
Impacto Sustentável na Agricultura Capixaba
O impacto sustentável do uso de adubo de algas na agricultura capixaba é significativo. A transformação das algas em fertilizante não só contribui para a economia local, mas também promove práticas agrícolas mais ecológicas.
Ao utilizar um recurso abundante e natural da região, o projeto reduz a dependência de fertilizantes químicos, diminuindo o impacto ambiental e promovendo a biodiversidade.
A iniciativa liderada pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) também incentiva a economia circular, envolvendo comunidades locais na coleta e processamento das algas.
Essa abordagem não apenas gera novas fontes de renda para marisqueiros e pescadores, mas também fortalece a conscientização sobre a importância da sustentabilidade nas práticas agrícolas.
Os benefícios do adubo de algas vão além da sustentabilidade ambiental. Agricultores relatam melhorias na saúde das plantas, com aumento do vigor e resistência a pragas, o que pode resultar em safras mais produtivas e de melhor qualidade.
Além disso, a versatilidade do adubo permite sua aplicação em diversas culturas, ampliando seu potencial impacto positivo na agricultura do Espírito Santo.