A expansão Ulez em Londres resultou na redução de poluentes e na melhoria da qualidade do ar, beneficiando a saúde pública ao diminuir doenças respiratórias e cardiovasculares, especialmente em áreas vulneráveis, apesar dos desafios políticos enfrentados.
A expansão da zona de ultra baixa emissão (Ulez) em Londres resultou em uma significativa melhora na qualidade do ar, especialmente nas áreas mais carentes da capital. O estudo, publicado pela Greater London Authority, indica que os níveis de poluentes perigosos, causadores de diversas doenças, diminuíram drasticamente.
Impacto positivo da expansão Ulez na saúde pública
A expansão da zona de ultra baixa emissão (Ulez) em Londres trouxe benefícios significativos para a saúde pública.
Estudos indicam que a redução dos níveis de poluentes está diretamente ligada a uma diminuição de problemas de saúde, como asma e doenças cardiovasculares.
Desde a introdução da Ulez, a concentração de dióxido de nitrogênio caiu 27% em toda a cidade. Essa redução é crucial, pois o gás é conhecido por agravar a asma, prejudicar o desenvolvimento pulmonar e aumentar o risco de câncer de pulmão.
Além disso, as emissões de partículas finas (PM2.5) dos escapamentos de veículos diminuíram em 31% em Londres.
Essa melhora na qualidade do ar é vital para a saúde dos londrinos, especialmente para as crianças, cujos pulmões estão em desenvolvimento.
O relatório também aponta que a qualidade do ar melhorou em 99% dos locais de monitoramento em Londres desde 2019. Essa melhoria é especialmente notável nas áreas mais carentes da cidade, onde a exposição a níveis ilegais de poluição caiu em até 82%.
Esses resultados demonstram que políticas ambientais eficazes, como a Ulez, são essenciais para reduzir a poluição e proteger a saúde dos cidadãos, promovendo um ambiente urbano mais sustentável e saudável.