IA em hospitais reduz visitas de pacientes

Hospitais de Hull e East Yorkshire implementaram inteligência artificial para monitorar pacientes com DPOC, resultando em uma redução de até 40% nas internações desde 2023.

Hospitais em Hull e East Yorkshire estão adotando inteligência artificial para diminuir as visitas de pacientes com doenças respiratórias crônicas. A tecnologia visa melhorar o sistema de suporte para pacientes com DPOC, utilizando um aplicativo para monitorar sintomas e reduzir a necessidade de internações.

Uso de IA em hospitais para monitorar sintomas de DPOC

A inteligência artificial está sendo utilizada para monitorar sintomas de DPOC em pacientes de Hull e East Yorkshire. Através de um aplicativo, os pacientes são incentivados a responder regularmente a perguntas sobre seu bem-estar, permitindo a coleta de dados valiosos.

Este sistema não apenas facilita o acompanhamento dos sintomas, mas também possibilita que os pacientes enviem mensagens diretamente para suas clínicas do NHS, promovendo uma comunicação mais eficiente. Segundo o Professor Mike Crooks, responsável pelo serviço, essa interação precoce ajuda a iniciar tratamentos antes que a condição do paciente se agrave a ponto de necessitar de hospitalização.

Com a análise dos dados coletados pelo aplicativo, a IA identifica tendências e gatilhos que podem levar ao agravamento da DPOC. Isso permite que intervenções sejam implementadas a tempo, oferecendo suporte aos pacientes e reduzindo a necessidade de cuidados hospitalares.

Resultados promissores na redução de internações

Desde a implementação do sistema de monitoramento de DPOC com inteligência artificial, os hospitais de Hull e East Yorkshire têm observado uma redução significativa nas internações.

Desde março de 2023, houve uma diminuição de 40% no número de pacientes que precisaram retornar ao hospital para tratamento.

A expectativa é que, com o uso contínuo da IA para analisar os dados dos pacientes, essa redução possa chegar a até 90%.

A tecnologia permite identificar padrões e antecipar crises, possibilitando intervenções mais eficazes antes que a hospitalização se torne necessária.

Casos como o de Ruth, diagnosticada com DPOC aos 14 anos, ilustram o impacto positivo do sistema.

Antes do uso do aplicativo, ela visitava o hospital três ou quatro vezes ao ano. Agora, essas visitas foram praticamente eliminadas, demonstrando a eficácia do monitoramento e da intervenção precoce proporcionada pela inteligência artificial.

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