Saúde, Segurança e Meio Ambiente

China anuncia plano de energia renovável para combater mudanças climáticas

A China está intensificando seus projetos de energia renovável para combater as mudanças climáticas, enfrentando o desafio de equilibrar o crescimento econômico com suas metas ambientais.

A China anunciou um ambicioso plano de energia renovável para combater as mudanças climáticas, visando o pico de emissões até 2030 e neutralidade de carbono até 2060. O país planeja desenvolver novos parques eólicos offshore e bases de energia em áreas desérticas.

China acelera projetos de energia renovável

Em um movimento estratégico para enfrentar as mudanças climáticas, a China está intensificando seus esforços em projetos de energia renovável.

O país anunciou planos para desenvolver novos parques eólicos offshore, que são fundamentais para reduzir as emissões de carbono.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) destacou a importância de acelerar a construção de “novas bases de energia” em vastas áreas desérticas.

Essas iniciativas visam não apenas aumentar a capacidade de geração de energia limpa, mas também promover o desenvolvimento econômico em regiões menos povoadas.

Apesar do foco em energias renováveis, a China ainda enfrenta desafios significativos, como equilibrar o crescimento econômico com suas metas ambientais.

O carvão continuará a desempenhar um papel importante no mix energético do país, mas com um enfoque crescente em tecnologias de baixo carbono para mitigar seu impacto ambiental.

Desafios e metas ambientais da China

A China, como maior emissor mundial de gases de efeito estufa, enfrenta desafios significativos em sua jornada para atingir suas metas ambientais.

O país se comprometeu a atingir o pico de emissões de carbono antes de 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060. No entanto, a rápida expansão econômica e o aumento do consumo de energia complicam esses objetivos.

O relatório da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) destacou que a redução de 3,4% nas emissões de carbono por unidade de crescimento econômico no ano passado não atingiu as expectativas.

Condições climáticas extremas e o crescimento acelerado do consumo de energia foram apontados como fatores contribuintes.

Além disso, a China ainda não anunciou uma meta anual para 2025 e enfrenta dificuldades para cumprir sua meta de cinco anos de reduzir a intensidade de carbono em 18% até o final deste ano.

Esses desafios exigem uma estratégia equilibrada que promova o crescimento econômico sustentável enquanto avança em direção a uma economia de baixo carbono.

Renata Figueiredo Maciel

Colunista no segmento Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) | Renata Figueiredo Maciel é jornalista ambiental e bióloga, especialista em sustentabilidade, conservação e impactos industriais, traduzindo dados científicos em análises acessíveis sobre meio ambiente e políticas públicas.

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