Nvidia apresenta os superchips Blackwell e Vera Rubin para redefinir a IA
A Nvidia anunciou os superchips Blackwell e Vera Rubin, que trazem inovações significativas para a inteligência artificial, aumentando a produção de conteúdo e receitas em serviços de nuvem, além de oferecer desempenho superior com suporte a grandes volumes de memória, atendendo à crescente demanda por poder computacional.
A Nvidia anunciou os superchips Blackwell Ultra GB300 e Vera Rubin, prometendo revolucionar a inteligência artificial. Com crescimento exponencial nas vendas de modelos anteriores, esses chips destacam-se pela capacidade de gerar mais tokens por segundo e pela arquitetura inovadora. A empresa visa atender à crescente demanda por poder computacional e reafirma sua liderança no setor.
Blackwell Ultra: Avanços e Desempenho
O Blackwell Ultra, que chegará no segundo semestre de 2025, é um marco significativo na evolução dos chips de inteligência artificial da Nvidia.
Projetado para superar seus antecessores, este superchip destaca-se por sua capacidade de gerar mais tokens por segundo, permitindo a produção de conteúdo em um ritmo sem precedentes.
Essa inovação é crucial para aplicações que exigem respostas rápidas e precisas, como serviços de nuvem premium que dependem de processamento acelerado.
Além disso, o Blackwell Ultra oferece versatilidade com suas diferentes versões, incluindo a combinação de GPU e CPU Arm Nvidia no modelo GB300, e opções que variam de uma única GPU até racks com 72 GPUs.
Essa flexibilidade é ideal para atender a diversas necessidades de processamento, desde pequenas operações até grandes centros de dados.
Com a promessa de aumentar a receita dos provedores de nuvem em até 50 vezes em comparação com os chips anteriores, o Blackwell Ultra não apenas representa um avanço tecnológico, mas também uma oportunidade econômica significativa para empresas que buscam se destacar no mercado de IA.
Vera Rubin: Inovação em CPU e GPU
O sistema Vera Rubin representa uma inovação notável na arquitetura de chips da Nvidia, combinando uma CPU personalizada chamada Vera e uma GPU de design avançado, Rubin. Este sistema é um tributo à astrônoma Vera Rubin, refletindo a busca por inovação e excelência técnica.
A CPU Vera é baseada no núcleo Olympus, marcando a primeira vez que a Nvidia desenvolve um design de CPU completamente personalizado, em contraste com os designs prontos anteriormente utilizados da Arm.
Esse novo design resulta em um desempenho duas vezes mais rápido que o processador usado nos chips Grace Blackwell do ano anterior, oferecendo eficiência e potência superiores.
Quando emparelhado com a GPU Rubin, o sistema pode alcançar até 50 petaflops de desempenho em inferência, mais que o dobro dos 20 petaflops do atual Blackwell, tornando-o ideal para aplicações de inteligência artificial que exigem processamento intensivo.
Além disso, o Rubin suporta até 288 GB de memória ultrarrápida, uma especificação crucial para desenvolvedores de IA que buscam maximizar o desempenho de suas aplicações.
A mudança na classificação das GPUs, com Rubin composto por dois chips distintos, representa um avanço na maneira como a Nvidia projeta suas unidades de processamento gráfico, prometendo um futuro de ainda mais inovação e capacidade computacional.