As vendas da Black Friday no Brasil tiveram um crescimento significativo, superando os níveis anteriores à pandemia, com destaque para o aumento nas compras tanto no comércio físico quanto online, especialmente em supermercados, farmácias e vestuário, impulsionadas por promoções e pelo pagamento do 13º salário.
As vendas da Black Friday no Brasil registraram um aumento significativo, superando os níveis pré-pandemia. O comércio físico destacou-se com um crescimento de 17,1%, enquanto as vendas online subiram 8,9%, conforme dados da Cielo.
Crescimento das Vendas no Comércio Físico e Online
O crescimento das vendas durante a Black Friday no Brasil foi notável, com destaque para o comércio físico e online. Segundo a Cielo, o comércio físico teve um aumento de 17,1% em comparação ao ano anterior. Este aumento pode ser atribuído a uma recuperação do setor após os desafios enfrentados durante a pandemia, além de estratégias promocionais mais agressivas por parte dos lojistas.
Por outro lado, as vendas online também apresentaram um crescimento, embora em ritmo mais moderado, com um aumento de 8,9%. Este crescimento reflete a consolidação do comércio eletrônico no país, que ganhou força durante a pandemia e continua a ser uma opção viável e prática para muitos consumidores. As empresas investiram em plataformas digitais e logística para atender à demanda crescente, o que contribuiu para esse desempenho positivo.
Além disso, a data coincidiu com o pagamento de benefícios e da parcela do 13º salário, o que impulsionou o consumo tanto no comércio físico quanto no online. O resultado foi uma Black Friday que não apenas superou os números do ano anterior, mas também ultrapassou os níveis pré-pandemia, sinalizando uma recuperação econômica em andamento.
Impacto Econômico e Setores em Destaque
O impacto econômico das vendas da Black Friday no Brasil foi significativo, com efeitos positivos em diversos setores do varejo. Os dados da Cielo indicam que o faturamento total cresceu 15,2% em relação a 2019, último ano antes da pandemia. Esse aumento reflete a confiança renovada dos consumidores e a recuperação gradual da economia brasileira.
Entre os setores que mais se destacaram, os supermercados e hipermercados lideraram com um crescimento de 26,2%, impulsionado pela alta demanda por alimentos e bebidas. Em seguida, drogarias e farmácias registraram um aumento de 21,7%, evidenciando a busca por produtos de saúde e bem-estar.
O setor de vestuário também apresentou um desempenho expressivo, com um crescimento de 18,2%, enquanto o segmento de alimentação fora do lar cresceu 17,0%. Esses números sugerem uma retomada do consumo em áreas que foram duramente afetadas pela pandemia.
O setor de móveis, eletrônicos e departamentos, tradicionalmente forte durante a Black Friday, viu um aumento de 7,9% nas vendas. Essa alta, embora modesta em comparação a outros segmentos, destaca a continuidade da demanda por produtos eletrônicos e itens de casa, impulsionada por promoções atraentes e facilidades de pagamento.
