A NRF 2025 em Nova York abordará as principais tendências do varejo, como a aplicação da inteligência artificial para otimização de operações e personalização de experiências, além da importância das práticas de sustentabilidade e ESG nas decisões empresariais, visando atender às demandas dos consumidores e garantir um futuro sustentável para o setor.
A NRF 2025, maior evento de varejo do mundo, acontecerá em Nova York, reunindo líderes globais para explorar inovações no setor. Personalização, sustentabilidade e retail media são temas centrais, moldando o futuro do varejo. Espera-se um público recorde, com a delegação brasileira em destaque.
Inteligência artificial e automação no varejo
A inteligência artificial (IA) está transformando o varejo, possibilitando operações mais eficientes e experiências personalizadas para os consumidores. Segundo um estudo da Gartner, até 2026, 75% das empresas usarão IA para criar dados sintéticos de clientes. Essa tecnologia otimiza previsões de demanda e gestão de estoques, resultando em operações mais ágeis e precisas.
Além disso, a automação no varejo está redefinindo processos, reduzindo custos e aumentando a produtividade. Sistemas automatizados permitem que as empresas atendam rapidamente às mudanças nas preferências dos consumidores, oferecendo produtos e serviços alinhados às expectativas crescentes de personalização.
Essas inovações não apenas melhoram a eficiência operacional, mas também permitem que as empresas criem experiências únicas e personalizadas, fundamentais para conquistar e fidelizar clientes em um mercado cada vez mais competitivo.
Sustentabilidade do centro das decisões
A sustentabilidade está se tornando um elemento central nas decisões de negócios no varejo. A integração de práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) é vista como essencial para atender às expectativas dos consumidores e garantir a longevidade das empresas. De acordo com a Câmara Americana de Comércio para o Brasil, 71% das empresas já adotaram ou planejam implementar iniciativas ESG.
O mercado de vestuário de segunda mão, um exemplo da economia circular, está em expansão e deve atingir US$ 330 bilhões até 2026, conforme a GlobalData. Isso reflete uma demanda crescente por práticas ambientalmente responsáveis, com 72% dos consumidores priorizando marcas que demonstram compromisso com o meio ambiente.
Empresas que colocam a sustentabilidade no centro de suas estratégias não apenas atendem às exigências dos consumidores, mas também se posicionam melhor para enfrentar desafios futuros, como regulamentações ambientais mais rigorosas e a necessidade de reduzir a pegada de carbono.
