Produtores de Azeite no Brasil Buscam Compensação Fiscal

Produtores de azeite no Brasil solicitam compensação devido à isenção fiscal do azeite importado, que prejudica a competitividade da indústria local, já que 99% do consumo nacional é proveniente do exterior, tornando difícil para os produtores brasileiros competir com os preços mais baixos dos produtos estrangeiros.
Produtores de azeite brasileiro estão reivindicando compensações devido à isenção fiscal concedida ao azeite importado. A medida, que visa reduzir custos para consumidores, tem gerado preocupações entre os olivicultores locais, que enfrentam dificuldades para competir com os preços dos produtos estrangeiros.
Impacto da Isenção Fiscal no Mercado Nacional
A isenção fiscal sobre o azeite importado tem gerado um impacto significativo no mercado nacional. Os produtores locais enfrentam um cenário de competição desigual, uma vez que o azeite estrangeiro chega ao Brasil com preços mais competitivos devido à redução de impostos.
Essa situação desestimula a produção nacional, que já lida com desafios como altos custos de produção e dificuldades de exportação.
Renato Fernandes, presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), destaca que a falta de fiscalização efetiva sobre o azeite importado agrava a situação.
Enquanto isso, o azeite brasileiro é taxado com altas alíquotas nos principais mercados consumidores internacionais, dificultando ainda mais a competitividade dos produtos nacionais.
Além disso, a isenção fiscal pode levar a uma dependência ainda maior do mercado externo para suprir a demanda interna, uma vez que o Brasil produz apenas uma pequena fração do azeite consumido no país.
Com a produção local de cerca de 750 mil litros anuais, frente a um consumo de aproximadamente 100 milhões de litros, mais de 99% do azeite no Brasil é importado. Essa dependência fragiliza a indústria nacional e impede o desenvolvimento sustentável do setor olivícola no país.